Inspiradissímo pela experiência cinematográfica que terminou as 6 horas da madrugada de ontem resolvi dar uma pincelada sobre as obras que mexeram com o nosso imaginário, quando o assunto tratatado é vampirismo. Creio que tudo começa com a célebre obra de Bram Stoker chamada drácula, responsável por tudo aquilo que eu gosto de chamar de "mitologia moderna" sobre vampirismo. Os desdobramentos dessa obra são dos mais diversos, iniciando pelo filme nosferatu de 1922, passando por clássico scomo o filme que herda o nome e os direitos da obra, "drácula de Bram Stoker", chegando em obras extremamente atuais e extemamente distintas, como a inspirada na HQ 30 dias de noite e o recente fenômeno "Crepúsculo".
Porém o que realmente pretendo tratar no post de hoje é o filme que tanto me pertubou, me animou, me emocionou... ontem a noite, o brilhante "Sede de sangue", do diretor Park Chan-woo, famoso pela trilogia da vingança, destacando o filme "old boy". Para quem conhece a obra do diretor já tem uma idéia do que esperar, porém todos os instrumentos que o diretor usa, como o clima por vezes extremamente gutural, agressivo, passando por momentos de paixão, quando fugiu da temática da vingança, tornaram o filme "Sede de sangue"algo muito maior do que poderia se esperar de um filme de vampiro. A fotografia e a forma como o diretor utiliza a camera nos levam exatamente para onde o diretor nos quer, cenas de extrema aflição, misturadas com cenas belissímas, mexem com nosso imaginário e nossos sentimentos de uma forma avassaladora.
Sem mais delongas, principalmente para evitar spoilers, vale tentar acompanhar os momentos de rupturas do filme que me lembram músicas do the who, que se transformam dentro delas mesmas, tornando a obra em algo muito maior do que um filme, em algo como uma série de quadros que nos levam a mudar a fomar de assistir a cada ruptura, a cada mudança de camera, a cada tomada mais intensa do que a anterior.
Em outras palavras, recomendo.
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